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domingo, 10 de julho de 2011
Causas da pobreza infantil e possíveis soluções
A maioria das crianças atingidas pela pobreza são filhos de pais pobres. Visto isto, as causas são similares as da pobreza dos adultos , tais como, políticas governamentais , falta de educação , desemprego , serviços sociais , deficiência e a discriminaçao.
A falta de recursos económicos dos pais como o rendimento disponível restringe também as oportunidades das crianças.
Os factores económicos e demográficos, como desindustrialização, globalização, segregação residencial , a segmentação do mercado de trabalho e a migração de moradores de classe média de cidades do interior, restringem as oportunidades económicas e escolhas em geração, o isolamento do centro das cidades que gera as crianças pobres.
A perda de " valores familiares ", ou o declínio da família nuclear , a ilegitimidade , a gravidez na adolescência , e aumento do número de mães solteiras , também é citado como uma das principais causas da pobreza e da dependência da previdência social para as mulheres e seus filhos. Famílias criadas por uma mãe solteira são geralmente mais pobres do que aquelas criadas por casais.
Possíveis soluções
Virgínia Ferreira, socióloga, refere que o elevado risco de pobreza infantil “é um indicador que reflecte a situação do país". A socióloga defende que as soluções passam por resolver outros problemas associados através de “políticas de desenvolvimento, de incentivo ao investimento, de apoio à criação de emprego e sobretudo também apoio, através de acção social e estímulos à integração, de famílias [carenciadas] para evitar a exclusão social.” Virgínia Ferreira defende também que a comunidade tem de ajudar as famílias a conseguirem sustentar as suas próprias necessidades.
A pobreza infantil por vezes conduz ao trabalho infantil, especialmente no norte do país, levando a este panorama:
“Em meios pobres onde o tecido empresarial é dominado por pequenas empresas com fraco poder competitivo, o trabalho das crianças mostra-se particularmente atractivo, quer para as famílias como para as empresas. O reduzido nível educacional dos pais e a fraca credibilidade no sistema de ensino leva os pais a empurrarem os filhos para a vida activa. O apelo ao consumismo torna a obtenção de um ordenado como o único meio destas crianças satisfazerem as necessidades impostas pela sociedade actual, colaborando com os seus progenitores. As empresas conseguem assim uma mão-de-obra que lhes concede alguma vantagem comparativa. É neste sistema de cumplicidades que normalmente se desencadeiam as situações de trabalho infantil.” Segundo Amélia Bastos .
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