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Escola Secundaria Tomaz Pelayo

domingo, 10 de julho de 2011

Fundamentação

     
       No âmbito da prova de aptidão profissional do Curso Técnico de Apoio Psicossocial, decidi eleger como tema a “pobreza e abandono infantil”, tendo em consideração que no nosso mundo havia, em 2006, cerca de 19 milhões crianças que estavam em risco de pobreza na União Europeia. Esta situação mantém-se, e, segundo um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) de 18-04-2011, Portugal é indicado como tendo a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os países membros daquela organização. São muitas as causas para esta realidade, diz o padre Jardim Moreira, como o desemprego e o endividamento familiar. Para o Coordenador da Rede Europeia Anti-Pobreza, o divórcio ou o desemprego podem explicar a pobreza infantil.
       As crianças constituem um grupo particularmente vulnerável à pobreza, o que conduz ao abandono infantil. Na verdade, elas não têm como aceder aos recursos financeiros essenciais à sobrevivência, o que faz com que elas sejam totalmente dependentes dos outros, o que implica um enorme compromisso por parte dos pais. Quando estes não podem assumir os seus compromissos, abandonam as crianças, que ficam traumatizadas, privadas de educação, de afecto e de recursos financeiros.
Em Portugal, a pobreza, a infantil em particular, faz-se sentir de forma mais acentuada do que na média dos países europeus. Em 2006,18% da população portuguesa estava em risco de pobreza. Este risco atingia 21% das crianças.
       Pretendo alertar para este problema, desmistificando o estereótipo de que esta situação só acontece nos países em desenvolvimento, de modo a que possamos ver a realidade do nosso quotidiano. Assim sendo, vou abordar vários factores que provocam este panorama e tentar fazer com que esta situação se modifique.
Com base no estágio que realizei num infantário em França, numa escola de óptimas condições, optei por este tema, para demonstrar uma outra realidade da infância em crianças que são menos beneficiadas. A minha opção deve-se ainda ao facto de ser iminente este problema na actualidade, podendo ainda aumentar, devido à crise económica instalada.


Objectivos gerais:

  • Reduzir a pobreza no distrito do Porto.
  • Diminuir o abandono infantil.

Objectivos específicos:

  • Melhorar as condições económicas das famílias mais carenciadas;
  • Promover competências de empregabilidade nos pais;
  • Promover competências parentais;
  • Promover o desenvolvimento saudável das crianças;
  • Sensibilizar as pessoas para a problemática da pobreza e abandono infantil